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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

rio amazonas Agora o Rio Amazonas também tem idade. De acordo com um estudo feito por meio de perfurações pela Petrobrás, o rio teria 11 milhões de anos, mas em sua forma original a idade é de 2,4 milhões de anos. Um grupo formado pelo Instituto para Biodiversidade e Dinâmicas do Ecossistema, pela Universidade de Amsterdam, Universidade de Liverpool e a Petrobras usou uma nova forma de registrar e reconstruir a história do Rio Amazonas. Recentemente foram feitas expedições científicas pelo Programa de Perfuração Oceânica, em que uma coluna sedimentada com aproximadamente 10 Km de espessura foi dificilmente rompida atingindo apenas uma pequena parte. Outra exploração realizada pela Petrobrás, analisou de forma paleontológica e sedimentar amostras de duas perfurações com aproximadamente 45 Km abaixo do mar. Essas expedições permitiram compreender de maneira analítica, a história e geologia do Rio Amazonas. Antes de o estudo ser publicado, a idade do rio era desconhecida. A pesquisa teve grandes implicações para melhor compreender a paleografia da América do Sul, e também da evolução dos organismos aquáticos da Amazônia e da Costa Atlântica

Cientistas descobriram um rio subterrâneo sob o Amazonas, fluindo quilômetros abaixo da superfície. Eles detectaram o rio depois de analisarem dados de 241 poços que a petrolífera Petrobras perfurou na região amazônica na década de 1970 e 1980.
O rio foi nomeado (embora não oficialmente) Hamza por cientistas do Observatório Nacional brasileiro, em homenagem a seu colega, o geofísico Valiya Hamza.
Assinaturas térmicas das águas subterrâneas sugerem que Hamza flui do oeste para o leste, assim como o próprio rio Amazonas, com exceção de estar em uma profundidade de cerca de 4.000 metros abaixo da superfície da Terra.
Simulações de computador indicam que a uma profundidade de cerca de 600 metros, o rio flui verticalmente.
Muito menos água flui no Hamza do que no Amazonas; cerca de 3.900 metros cúbicos por segundo no Hamza, contra cerca de 133.000 metros cúbicos por segundo no Amazonas.
A água também se move mais lentamente pelo Hamza, com velocidades de cerca de 10 a 100 metros por ano, ao contrário das velocidades rápidas do Amazonas de cerca de 6 a 120 metros por hora.
Ainda assim, o Hamza é quase tão longo (6.000 quilômetros) quanto o Amazonas (6.100 quilômetros). O Hamza também é muito mais amplo, com cerca de 200 a 400 quilômetros de largura, em comparação com a largura do Amazonas, de cerca de 1 a 100 quilômetros.
O Hamza pode não ser o único rio subterrâneo. “É possível que sistemas de rio subterrâneo de tipo semelhante existam em outras partes da Terra”, disse Valiya Hamza.
“Em conjunto, os resultados revelam que há três tipos de sistemas de rios na região amazônica”, explica Hamza. Além dos bem conhecidos rio Amazonas e seus afluentes, há “rios atmosféricos”, onde grandes quantidades de vapor de água fluem através do ar local e, agora, este sistema de rio subterrâneo.
Conhecer os três tipos ajuda os cientistas a entender melhor a quantidade total de água disponível na região amazônica, que é um fator crítico para investigar a vida lá.

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