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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Missão Áster: Projeto Brasileiro levará Sonda Espacial ao Sistema Triplo de Asteróides 2001 SN263


Ao que parece, a parceria entre engenheiros e pesquisadores da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP); do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE); da Universidade de Brasília (UnB); do Observatório Nacional (ON); do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA); da Universidade Federal do ABC (UFABC); da Universidade de São Paulo (USP); da Universidade Federal do Paraná (UFPR); da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), além da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Universidade Federal Fluminense (UFF); Instituto Nacional de Estudo do Espaço (INEspaço); Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Astrofísica (INCTA); e do Museu de Astronomia de Ciências e Afins (MAST) – na parte da divulgação oficial científica – poderá, finalmente, levar a um feito inédito: o início do Brasil na exploração espacial. r.
O objetivo científico principal? Lançar, em 2017 e pousar, em 2019, uma sonda no maior asteróide do sistema triplo 2001 SN263. O objeto maior possui 2,8 km de diâmetro. Os dois menores, que o orbitam – em ordem decrescente de diâmetro – 1,1 km e 0,4 km. A base científica deste projeto está alicerçada nos 30 anos de estudos e desenvolvimentos científicos acerca dos satélites espaciais. Na verdade, até a presente data, somente três missões foram realizadas para explorar asteróides (não, Bruce Willis não foi convocado): na virada deste século, a sonda norte-americana Near-Shoemaker pousou em Eros; em 2003, a sonda japonesa Hayabusa, por sua vez, coletou amostras e enviou imagens do asteróide Itokawa; e, neste ano, foi a vez da Dawn (NASA) analisar Vesta.

Asteróide triplo 2001 SN263 visualizado em fevereiro de 2008. Crédito: Arecibo Observatory
Nave aster 

De fato, na positividade desta missão, o futuro sucesso desta colocará o Brasil no seleto grupo da Exploração Espacial. Tão ou mais importante, permitirá um maior entendimento acerca da evolução estelar – pois este sistema triplo tem indícios de ser um astro que manteve as características orgânicas em sua composição, assim como permitirá o desenvolvimento de áreas relacionadas à Engenharia Aeroespacial e criação de subprodutos benéficos para serem utilizados futuramente pela sociedade. 
Para saber mais, adquira a mais nova edição da revista de divulgação científica da SBPC, CIÊNCIA HOJE, número 298. O exemplar deste mês custa somente R$ 10,95. Revistas impressas de alta qualidade como esta, assim como as que certamente virão do AstroPT, precisam de todo o apoio da sociedade, para que as equipes consigam se profissionalizar cada vez mais; vencer a burocracia, para que uma ciência cada vez melhor transmitida possa abranger, sempre, um número maior de pessoas.
Esperamos que a péssima burocracia e a falta de interesse por parte da grande maioria política brasileira – como bem atentou  o leitor Denis –  não sejam um entrave para a execução desse importantíssimo projeto aeroespacial. A ciência só tem a agradecer – e todos nós, sem exceções, somente a ganhar.
Veja as missões espaciais do Brasil!


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