O futuro da exploração espacial
A NASA quer que o Orion seja versátil para futuras explorações espaciais. Imagina-se que ele será capaz de transportar as tripulações da Estação Espacial Internacional em 2014 e para a Lua em 2020. Marte será o próximo objetivo.
O principal objetivo do CEV é voltar à Lua. Durante o estágio de projeto da Apollo havia duas propostas para colocar o homem na lua:
um Encontro na órbita da Terra (EOR) - partes de um grande foguete lunar seriam colocadas na órbita terrestre e desembarcadas na lua;
um Encontro na órbita Lunar (LOR) - duas espaçonaves menores (módulo de comando/serviço e módulo lunar) se encontrariam na órbita lunar.
Os cientistas concordam eventualmente que um encontro na órbita Lunar pouparia peso e atingiria um dos objetivos do presidente John F. Kennedy, de colocar um homem na lua em 10 anos. O plano de vôo do CEV para retorno à Lua incorpora elementos da órbita terrestre, quanto em órbita Lunar.
As missões lunares do CEV estabelecerão uma base lunar para explorar a lua e procurar água em seu polo sul, necessária para sobrevivência e fonte potencial de material para produção de combustível para foguetes. Elas também permitirão que os astronautas testem equipamentos e técnicas para futuras missões a Marte. Como a Lua está a apenas três dias de distância, é mais seguro e mais barato lançar missões para Marte a partir do solo lunar. Uma missão de resgate também seria mais fácil em uma missão lunar do que em uma a Marte. O CEV servirá de modelo para outros projetos de espaçonaves tripuladas, designadas para ir ao espaço mais distante.
Imagem cedida pela NASA /John Frassanito and Associates
Astronautas deixam a lua no estágio de ascensão
Com o CEV, a NASA espera fazer astronautas retornarem à lua e realizar o sonho de mandar pessoas para explorar Marte e o restante do Sistema Solar (em inglês).
Para maiores informações sobre vôo espacial, Veículo de Exploração Tripulado Orion e tópicos relacionados, acesse os links da próxima página.
Introdução
Pelo menos em termos nucleares, o mundo agora é muito mais complexo do que era durante a Guerra Fria, quando os Estados Unidos e a União Soviética, agora Rússia, eram os dois únicos países que possuíam armas nucleares. Atualmente, muitas outras nações podem ter a capacidade de lançar mísseis nucleares de longo alcance.
Para combater um possível ataque nuclear, os Estados Unidos têm desenvolvido um sistema de defesa contra mísseis baseados no espaço, nas últimas duas décadas. Este sistema de defesa começou na administração do antigo presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan. Sua Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI) exigiu o desenvolvimento de armas a laser para orbitar a terra e derrubar os mísseis balísticos. Neste momento, fala-se sobre os Estados Unidos estarem desenvolvendo uma quinta divisão militar, talvez chamada de Força Espacial, que assumiria a parte que a Força Aérea está deixando.
Neste artigo, vamos ver como algumas guerras já estão sendo feitas via satélite e as tecnologias que estão sendo desenvolvidas para realizar as guerras no espaço!
A base alta moderna
Antes da Primeira Guerra Mundial era quase uma necessidade os exércitos defenderem sua base, dominando seus oponentes em cima de uma colina, para conseguir ganhar as batalhas. Conseguir uma localização mais alta deu aos exércitos no topo da colina a vantagem de abater o exército oponente, que tinha que subir uma colina e, ao mesmo tempo, se defender das balas. Historicamente, os exércitos com a vantagem de estarem no ponto mais alto sempre venceram mais vezes. A nova base alta é o espaço. Os Estados Unidos, atualmente, usam o espaço de modo passivo durante um combate; portanto, vamos olhar para o espaço primeiramente por esse ângulo.
Em 1991, os Estados Unidos e seus aliados usaram uma tecnologia de satélite sofisticada para localizar alvos iraquianos durante a Guerra do Golfo Pérsico. Satélites inteligentes forneceram às forças americanas uma visão sem precedentes do campo de batalha, mostrando todos os movimentos que os iraquianos faziam durante a guerra. Com a vasta extensão da paisagem deserta para fornecer visibilidade, as imagens do satélite tornaram-se a principal fonte de informações sobre o exército iraquiano.
Os satélites também foram uma ferramenta valiosa para o desdobramento das tropas durante a Guerra do Golfo Pérsico. Uma constelação de satélites orbitando a Terra, conhecida como Sistema de Posicionamento Global (GPS), foi usada pelos soldados no solo para determinar sua localização. Esses 24 satélites forneceram a longitude, latitude e altitude dos soldados americanos portando receptores GPS no campo de batalha. O deserto aberto era o local ideal para usar os satélites GPS, porque existiam muito poucos objetos naturais ao redor para interferir com os sinais dos satélites. Em combinação com as imagens dos satélites espiões que estavam rastreando as tropas inimigas, o GPS deu aos Estados Unidos e seus aliados a vantagem de saber exatamente onde posicionar suas tropas para tirar o máximo proveito da situação.
A próxima fronteira no espaço é muito mais ativa: sistemas de armas com satélites projetados para derrubar mísseis nucleares.
Em maio de 1983, Reagan propôs sua Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI), agora denominada Defesa contra mísseis balísticos, que exigia satélites equipados com laser para derrubar mísseis balísticos intercontinentais (ICBM). Os ICBMs têm um alcance de mais de 10.000 km. A essa distância, um ICBM disparado da Coréia do Norte poderia atingir facilmente Honolulu ou Los Angeles. O SDI de Reagan, também conhecido como "Guerra nas Estrelas," foi projetado para fornecer um guarda-chuva de proteção contra ataques de mísseis. Os satélites do SDI iriam rastrear um míssil a partir do lançamento e o derrubariam com lasers antes mesmo de o míssil deixar o espaço aéreo do país do qual foi lançado. O trabalho sobre o laser baseado no espaço da Defesa contra Míssil Balístico está em andamento, apesar de algumas críticas internacionais. O projeto continuou a receber US$ 4 bilhões por ano e, recentemente, recebeu um orçamento extra de US$ 6,6 bilhões no ano de 2005.
Armas espaciais em desenvolvimento
O Comando Espacial dos Estados Unidos não esconde o fato de que quer estabelecer a supremacia americana no espaço. Em seu relatório Visão para 2020, o Comando Espacial enfatiza que as forças militares sempre incentivaram a proteção dos interesses nacionais, tanto militares como econômicas. O relatório sugere que as armas espaciais devem ser desenvolvidas para proteger os satélites americanos e outros veículos espaciais, enquanto os outros países desenvolvem a capacidade de lançar naves espaciais. Em 1997, o secretário assistente da Força Aérea do Espaço, Keith R. Hall, disse: "com relação ao domínio do espaço, nós o temos, gostamos dele e pretendemos conservá-lo".
O Pentágono falou que à medida que as empresas espaciais começarem a ganhar vantagens comerciais, haverá aqueles que tentarão tirar algum lucro atacando aquelas empresas espaciais. Veja abaixo algumas armas espaciais atualmente em desenvolvimento:
lasers químicos;
feixes de partículas;
aviões espaciais militares.
Existem, pelo menos, 3 sistemas a laser sendo desenvolvidos para armas baseadas no espaço e na terra. Os 3 são um tipo de laser químico que envolve a mistura de químicas dentro da arma para criar o feixe de laser. Embora o sistema a laser baseado no espaço ainda tenha que esperar, aproximadamente, 20 anos para ser lançado, existem 3 lasers sendo considerados, incluindo o fluoreto de hidrogênio (HF), o fluoreto de deutério (DF) e o iodo oxigênio químico (COIL).
Legal o post.
ResponderExcluirEstava esperando o homem voltar a Lua, pena que o Obama cancelou, mas existe um grande projeto da NASA para uma Base Lunar.
Ótimo Blog, boa sorte e bons estudos.
Pessoal se tiver algum problema na visualização de imagens no blog deixem o comentário,falo?
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