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terça-feira, 13 de agosto de 2013

As 6 maiores descobertas da Curiosity depois de um ano em Marte

É incrível de se pensar que faz um ano desde que o rover Mars Curiosity fez seu pouso absolutamente radical no planeta poeirento e vermelho, Marte. Depois de uma viagem sem problemas e um pouso complicado, o laboratório móvel Mars Science Laboratory começou sua jornada pelo planeta, e a NASA começou a anunciar descoberta após descoberta.
Em alguns casos os eventos são hilários, em outros representaram novidade completa, e mesmo quando velhas previsões se confirmaram, o resultado não foi menos espetacular. Veja aqui alguns dos eventos fantásticos deste último ano.

Marte teve uma atmosfera rica em oxigênio 4 bilhões de anos atrás

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Na metade de junho foi anunciada a descoberta de que Marte já teve uma atmosfera quase igual à atmosfera terrestre em termos de porcentagem de oxigênio. Com esta descoberta, a probabilidade de que em algum momento no passado Marte teve vida ficou maior.
O mais incrível é que, pelo período, Marte teve uma atmosfera rica em oxigênio quase um bilhão de anos antes que a atmosfera terrestre tivesse se formado. De uma certa forma, Marte passou também a ser visto como um possível futuro para o nosso planeta, como a Terra poderá se tornar em alguns bilhões de anos.
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A vida primitiva poderia ter sobrevivido em Marte

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Após a análise de algumas amostras de rochas, a NASA descobriu uma parte cinzenta de Marte que já teve condições favoráveis para a vida. Eram amostras contendo enxofre, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo e carbono.
Além disso, os minerais contidos na lama provavelmente se formaram a partir da reação de água doce com rochas ígneas (que também foram encontradas nas amostras).
Os minerais resultantes formam uma mistura de minerais oxidados, menos oxidados e não oxidados. Para Paul Mahaffy, principal pesquisador da Análise de Amostras em Marte, eles poderiam prover energia química para micro-organismos.
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Compostos de carbono foram encontrados, mas isso ainda não é motivo para festa

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Assim que a primeira análise de solo feita pela Curiosity foi publicada, a internet enlouqueceu com a notícia de que a amostra continha compostos de carbono. Afinal de contas, carbono significa vida, certo?
Não exatamente. Um ponto importante da história é que as amostras foram testadas no laboratório à bordo da Curiosity. Elas foram aquecidas em um tipo de forno miniatura, e não está bem claro se os traços de carbono encontrados eram da superfície de Marte ou restos de uma contaminação terrestre.
Mesmo se pensarmos pelo lado positivo, se o carbono fosse da superfície marciana, isso não é o suficiente para sugerir vida no planeta, já que o mesmo elemento está presente em fontes inorgânicas, como rochas carbonatadas.
Por enquanto, não é possível dizer definitivamente que não poderia ter havido vida em Marte, mas com certeza muita agitação é prematura.
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A radiação impossibilita uma viagem a Marte com a tecnologia atual

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O detector de radiação do Curiosity (RAD, “Radiation Assessment Detector”) mediu a radiação de Marte e os dados obtidos forçaram a NASA a reconsiderar a efetividade de seus escudos antirradiação atuais.
A exposição à radiação, medida em Sieverts (Sv), aumenta o risco de câncer. A exposição a 1 Sv aumenta em 5% o risco de desenvolver a doença. O limite aceitável da NASA, para seus astronautas, é de um aumento de 3% no risco.
O RAD detectou uma média de 1,8 miliSV por dia em sua viagem à Marte. A dose acumulada da viagem, de acordo com Cary Zeitlin, principal cientista do Southwest Research Institute (SwRI, Instituto de Pesquisa do Sudoeste) em San Antonio, seria equivalente a ter um exame de tomografia computadorizada de corpo inteiro a cada cinco ou seis dias.
Além disso, atualmente as espaçonaves não são muito boas para proteger seus ocupantes dos raios cósmicos galácticos.
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O que é este objeto brilhante em Marte?

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Em fevereiro, a sonda Curiosity estava fotografando a paisagem quando descobriu um estranho objeto brilhante e claro, que colocou em polvorosa a internet.
Poderia ser qualquer coisa, exceto que, infelizmente, não era. Segundo a análise da NASA, trata-se apenas de uma rocha erodida pelo vento. Mas há quem não se convença com a “explicação oficial”.
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O pênis gigante de Marte

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Quanto mais se estuda, mais se percebe que há coisas que simplesmente ainda não sabemos. Por exemplo, veja este enorme pênis espacial.
De onde ele veio? Será que a sonda Curiosity conseguiu encontrar uma maneira para liberar sua frustração sexual?
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Algumas perguntas é melhor que fiquem sem resposta. 

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