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terça-feira, 13 de agosto de 2013

NASA pode ter descoberto oceano subterrâneo em lua de Saturno

Sonda espacial detecta deformações na superfície de Titã que podem indicar a presença de possível oceano.


 De acordo com uma notícia publicada pela NASA, a sonda espacial Cassini parece ter detectado a presença de um oceano logo abaixo da superfície de Titã, a maior lua natural de Saturno. Os cientistas chegaram a essa conclusão depois de observar a presença de “marés” sólidas com aproximadamente 10 metros de altura.
Segundo a agência espacial, se o satélite fosse composto apenas por material rochoso sólido, o campo gravitacional de Saturno causaria a presença de saliências de não mais de um metro de altura. Contudo, a presença dessas ondulações bem mais altas sugere que Titã pode, afinal, não ser composto simplesmente por material rochoso.

Deformações da superfície e abundância de gás

O satélite leva 16 dias para orbitar ao redor de seu planeta, e os cientistas tiveram a oportunidade de estudar as deformações sofridas pela sua superfície durante esse processo. Titã não apresenta uma forma esférica e, conforme se aproxima de Saturno, os astrônomos observaram que seu formato se torna mais alongado, voltando ao normal alguns dias mais tarde.
Conforme explicaram os cientistas, o oceano de Titã não precisa, necessariamente, estar muito profundo nem ser muito grande para criar essas marés. Assim, uma camada de líquido entre a camada mais superficial e deformável e a mais profunda e sólida seria suficiente para causar as ondulações conforme o campo gravitacional que atrai o satélite se torna mais forte.
Entretanto, os astrônomos afirmam que apenas a presença de água não seria um indicador de vida no satélite. A descoberta deve ajudar os cientistas a entender como o metano — muito abundante no astro — é armazenado em seu interior e liberado para a superfície, já que a presença de líquido poderia explicar a produção desse gás.


As 6 maiores descobertas da Curiosity depois de um ano em Marte

É incrível de se pensar que faz um ano desde que o rover Mars Curiosity fez seu pouso absolutamente radical no planeta poeirento e vermelho, Marte. Depois de uma viagem sem problemas e um pouso complicado, o laboratório móvel Mars Science Laboratory começou sua jornada pelo planeta, e a NASA começou a anunciar descoberta após descoberta.
Em alguns casos os eventos são hilários, em outros representaram novidade completa, e mesmo quando velhas previsões se confirmaram, o resultado não foi menos espetacular. Veja aqui alguns dos eventos fantásticos deste último ano.

Marte teve uma atmosfera rica em oxigênio 4 bilhões de anos atrás

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Na metade de junho foi anunciada a descoberta de que Marte já teve uma atmosfera quase igual à atmosfera terrestre em termos de porcentagem de oxigênio. Com esta descoberta, a probabilidade de que em algum momento no passado Marte teve vida ficou maior.
O mais incrível é que, pelo período, Marte teve uma atmosfera rica em oxigênio quase um bilhão de anos antes que a atmosfera terrestre tivesse se formado. De uma certa forma, Marte passou também a ser visto como um possível futuro para o nosso planeta, como a Terra poderá se tornar em alguns bilhões de anos.
  • Marte: o que aprendemos nos últimos 5 anos

A vida primitiva poderia ter sobrevivido em Marte

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Após a análise de algumas amostras de rochas, a NASA descobriu uma parte cinzenta de Marte que já teve condições favoráveis para a vida. Eram amostras contendo enxofre, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo e carbono.
Além disso, os minerais contidos na lama provavelmente se formaram a partir da reação de água doce com rochas ígneas (que também foram encontradas nas amostras).
Os minerais resultantes formam uma mistura de minerais oxidados, menos oxidados e não oxidados. Para Paul Mahaffy, principal pesquisador da Análise de Amostras em Marte, eles poderiam prover energia química para micro-organismos.
  • Árvores em Marte?

Compostos de carbono foram encontrados, mas isso ainda não é motivo para festa

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Assim que a primeira análise de solo feita pela Curiosity foi publicada, a internet enlouqueceu com a notícia de que a amostra continha compostos de carbono. Afinal de contas, carbono significa vida, certo?
Não exatamente. Um ponto importante da história é que as amostras foram testadas no laboratório à bordo da Curiosity. Elas foram aquecidas em um tipo de forno miniatura, e não está bem claro se os traços de carbono encontrados eram da superfície de Marte ou restos de uma contaminação terrestre.
Mesmo se pensarmos pelo lado positivo, se o carbono fosse da superfície marciana, isso não é o suficiente para sugerir vida no planeta, já que o mesmo elemento está presente em fontes inorgânicas, como rochas carbonatadas.
Por enquanto, não é possível dizer definitivamente que não poderia ter havido vida em Marte, mas com certeza muita agitação é prematura.
  • Conheça a incrível estação de pesquisa que simula a vida em Marte

A radiação impossibilita uma viagem a Marte com a tecnologia atual

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O detector de radiação do Curiosity (RAD, “Radiation Assessment Detector”) mediu a radiação de Marte e os dados obtidos forçaram a NASA a reconsiderar a efetividade de seus escudos antirradiação atuais.
A exposição à radiação, medida em Sieverts (Sv), aumenta o risco de câncer. A exposição a 1 Sv aumenta em 5% o risco de desenvolver a doença. O limite aceitável da NASA, para seus astronautas, é de um aumento de 3% no risco.
O RAD detectou uma média de 1,8 miliSV por dia em sua viagem à Marte. A dose acumulada da viagem, de acordo com Cary Zeitlin, principal cientista do Southwest Research Institute (SwRI, Instituto de Pesquisa do Sudoeste) em San Antonio, seria equivalente a ter um exame de tomografia computadorizada de corpo inteiro a cada cinco ou seis dias.
Além disso, atualmente as espaçonaves não são muito boas para proteger seus ocupantes dos raios cósmicos galácticos.
  • Rio de 1.500 km é descoberto em Marte

O que é este objeto brilhante em Marte?

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Em fevereiro, a sonda Curiosity estava fotografando a paisagem quando descobriu um estranho objeto brilhante e claro, que colocou em polvorosa a internet.
Poderia ser qualquer coisa, exceto que, infelizmente, não era. Segundo a análise da NASA, trata-se apenas de uma rocha erodida pelo vento. Mas há quem não se convença com a “explicação oficial”.
  • Veja o estrago que a Curiosity deixou após pousar em Marte

O pênis gigante de Marte

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Quanto mais se estuda, mais se percebe que há coisas que simplesmente ainda não sabemos. Por exemplo, veja este enorme pênis espacial.
De onde ele veio? Será que a sonda Curiosity conseguiu encontrar uma maneira para liberar sua frustração sexual?
  • O que a Curiosity encontrou no solo de Marte
Algumas perguntas é melhor que fiquem sem resposta. 

curta do jogo portal,em filme!

Este curta metragem de alta qualidade, dirigido por Dan Trachtenberg, deveria virar um longa. É um fan film baseado no vídeo game Portal da empresa Valve Software.
O diretor que costuma fazer comerciais ainda não estreou na telona, mas foi selecionado para dirigir o filme “The Y: The Last Man”, baseado na série de quadrinhos da Vertigo de mesmo nome.
À seguir você pode ver o making of do filme e notar como as técnicas avançadas de computação gráfica foram aplicadas.

Conheça o Hyperloop, o sistema de transporte do futuro

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O bilionário e empresário norte-americano Elon Musk anunciou, nesta segunda semana de agosto, seus planos para a construção de um sistema de transporte futurista, batizado de “Hyperloop”, que seria capaz de levar passageiros entre San Francisco e Los Angeles, na Califórnia, em menos de meia hora. As cidades ficam a mais de 600 quilômetros de distância uma da outra.
O aguardado anúncio respondeu a algumas das questões que cercam o projeto ambicioso, sobre o qual o fundador e CEO da montadora Tesla Motors Inc fundador já comentava durante meses, mas ainda não havia discutido em detalhe. Musk disse que o Hyperloop custaria menos de 6 bilhões de dólares (13,8 bilhões de reais) no total e poderia transportar 7,4 milhões de pessoas em cada sentido a cada ano. Segundo o empresário, levará entre 7 e 10 anos para que o projeto seja concluído.
  • E se você pudesse viajar na velocidade da luz?
Musk previamente tinha descrito o sistema baseado em energia solar como um cruzamento entre um Concorde, um canhão elétrico e uma mesa de hóquei de ar (aqueles jogos divertidos na área de recreação dos shoppings). Essa estrutura poderia carregar 28 passageiros em cada cápsula fechada por meio de um tubo de aço de baixa pressão em até 800 quilômetros por hora, de acordo com o plano de design de 57 páginas.
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  • China investe em trens e quebra recorde de velocidade
Membro fundador do PayPal antes de iniciar as companhias Space X e Tesla, Musk prevê cápsulas que partem a cada 30 segundos e percorrem os cerca de 600 quilômetros entre Los Angeles e San Francisco – o mais movimentado corredor de tráfego na Costa Oeste dos Estados Unidos – em um tubo elevado erguido ao longo da principal rodovia interestadual que ligam as duas cidades. As cápsulas viajariam em cima de um “colchão de ar”, similares a esquis, movidos através de um acelerador linear magnético.
As principais questões permanecem, principalmente se o governo do estado da Califórnia algum dia aprovará um projeto tão gigantesco como este, e se alguma companhia privada estará disposta a investir na ideia e tirá-la do papel. O desenho permanece teórico e ainda precisa ser testado em campo.
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Musk disse que está muito ocupado comandando as companhias de carros elétricos Tesla e a fabricante de foguetes Space X para construir o Hyperloop ele mesmo. Segundo o CEO, os planos do projeto são de código aberto (open source), ou seja, pessoas de fora podem interferir nele e colocá-lo em prática com algumas alterações que se fizerem necessárias.
Na segunda-feira (12), no entanto, o empresário disse a repórteres em uma teleconferência que ele mesmo poderia lançar o projeto. “Eu pensei um pouco mais aqui comigo mesmo e cheguei à conclusão de que talvez eu pudesse fazer dar o pontapé inicial e, em seguida, entregar o projeto a outra pessoa”, declarou.
Ele disse que estaria disposto a aplicar um pouco de sua fortuna pessoal no projeto, mas ressaltou que a construção do Hyperloop não está no topo de suas prioridades, que continuam sendo as empresas Space X e Tesla. Musk também pediu ao público que ajude a melhorar o design do modal.
O apelo do empresário já tem se tornado uma prática comum entre as corporações, que cada vez mais têm recorrido à assistência pública para seus produtos. Em 2009, a Netflix concedeu um prêmio em dinheiro para uma equipe que conseguiu melhorar em 10% a precisão de seu sistema de recomendações de filmes.
Segundo os planos de Musk, o Hyperloop será uma alternativa à linha de trem de alta velocidade planejada pelo governo da Califórnia, que segundo ele será cara e lenta. As estimativas de custo para a construção da linha de trem, uma das principais prioridades do governador do estado, Jerry Brown, já estão em estratosféricos 68 bilhões de dólares (156 bilhões de reais) – como o famigerado projeto do trem bala brasileiro, que ligaria (num futuro distante) Campinas ao Rio de Janeiro, possui um custo estimado de 35 bilhões de reais. Musk acredita que a construção do Hyperloop vá custar cerca de 10 vezes menos.
De acordo com Musk, o Hyperloop seria mais seguro, rápido, barato e mais conveniente. O tempo previsto de viagem (meia hora) é menor ainda do que a duração de um voo (uma hora e 15 minutos), e nem de longe se compara a uma viagem de carro entre essas duas cidades (cerca de 5 horas e meia) californianas. O trem de alta velocidade planejado pelo governo levaria cerca de 2 horas e 40 minutos para realizar esse mesmo percurso.
O sistema do Hyperloop funcionaria para trajetos de até aproximadamente 1.450 quilômetros de distância, ou seja, viagens hoje em dia realizadas quase que exclusivamente em aviões. Musk argumenta que os voos, porém, se tornariam uma opção mais cara e até mais lenta do que o Hyperloop. “Para o conforto e a segurança dos passageiros, seria melhor para viajar em velocidade subsônica elevada em percursos de até 500 quilômetros”, comentou Musk. A propósito, a tal velocidade referida é de impressionantes 1.120 km/h.
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A cada 110 quilômetros, um motor elétrico daria um impulso nos vagões, atirando-os para ainda mais longe nos trilhos e mantendo a velocidade elevada. O mesmo sistema poderia ser utilizado para gradativamente diminuir a rapidez dos vagões ao se aproximarem de seu destino, e a energia retirada desse processo poderia ser desviada para impulsionar os vagões seguintes. Musk contou que a experiência seria similar à de estar em um avião: “Será como andar em um colchão de ar”.

veja vídeo de animação feito por um amador que mostra o nova planeta habitavel descoberto!


Apollo 11,um marco na humanidade!

 
Bem-sucedida aterrissagem lunar tripulada.
Lançamento: 26 de julho de 1969.
Desembarque na Lua: 30 jul 1969.
Retorno à Terra: 07 de agosto de 1969.
Enquanto o astronauta James Irwin orbitava por perto, David Scott e Alfred Worden pousaram na Lua, na região de Hadley Rille, próximo aos Montes Apenninus. A Apollo 11 foi a primeira nave a aterrissar levando a bordo um jipe lunar. Os astronautas conduziram o veículo para explorar a superfície por cerca de 28 km (17 milhas), abrangendo uma área muitíssimo maior do que conseguiriam a pé. Os astronautas permaneceram na superfície lunar por quase 67 horas e coletaram 77 kg de amostras.
                                           
Apollo 11 foi o quarto pouso tripulado na Lua. O módulo lunar pousou às 22:16:29 UT no dia 30 julho de 1969, perto de Hadley Rille, nas coordenadas lunares 26°06'03"N, 03°39'10" E. Hadley Rille é um dos muitos canais sinuosos que são uma característica comum da superfície lunar e cuja natureza ainda deixa os cientistas em dúvida. A determinação do ponto de pouso nas proximidades do “rille” ou canal, proporcionou aos astronautas a possibilidade de examinar bem de perto essa interessante formação da superfície lunar. Porém, os lados ou bordas do canal eram muito íngremes. Por isso, em nome da segurança, os astronautas não desceram para coletar amostras do fundo do canal.
O local de pouso também foi perto dos Montes Apenninus.
                                                              
Foto: Imagem feita pela sonda lunar americana LRO do local de pouso da Missão Apollo 11.- LRO/NASA.

                               
Fotoimagem em close do ponto de aterrissagem da Apollo 11. Imagem obtida pela sonda japonesa Kaguya/SELENE.

balão meteorológico perto do espaço próximo,a 31km de altura!


O futuro da exploração espacial







O futuro da exploração espacial
A NASA quer que o Orion seja versátil para futuras explorações espaciais. Imagina-se que ele será capaz de transportar as tripulações da Estação Espacial Internacional em 2014 e para a Lua em 2020. Marte será o próximo objetivo.
O principal objetivo do CEV é voltar à Lua. Durante o estágio de projeto da Apollo havia duas propostas para colocar o homem na lua:

um Encontro na órbita da Terra (EOR) - partes de um grande foguete lunar seriam colocadas na órbita terrestre e desembarcadas na lua;
um Encontro na órbita Lunar (LOR) - duas espaçonaves menores (módulo de comando/serviço e módulo lunar) se encontrariam na órbita lunar.
Os cientistas concordam eventualmente que um encontro na órbita Lunar pouparia peso e atingiria um dos objetivos do presidente John F. Kennedy, de colocar um homem na lua em 10 anos. O plano de vôo do CEV para retorno à Lua incorpora elementos da órbita terrestre, quanto em órbita Lunar.



As missões lunares do CEV estabelecerão uma base lunar para explorar a lua e procurar água em seu polo sul, necessária para sobrevivência e fonte potencial de material para produção de combustível para foguetes. Elas também permitirão que os astronautas testem equipamentos e técnicas para futuras missões a Marte. Como a Lua está a apenas três dias de distância, é mais seguro e mais barato lançar missões para Marte a partir do solo lunar. Uma missão de resgate também seria mais fácil em uma missão lunar do que em uma a Marte. O CEV servirá de modelo para outros projetos de espaçonaves tripuladas, designadas para ir ao espaço mais distante.

Imagem cedida pela NASA /John Frassanito and Associates
Astronautas deixam a lua no estágio de ascensão


Com o CEV, a NASA espera fazer astronautas retornarem à lua e realizar o sonho de mandar pessoas para explorar Marte e o restante do Sistema Solar (em inglês).
Para maiores informações sobre vôo espacial, Veículo de Exploração Tripulado Orion e tópicos relacionados, acesse os links da próxima página.

Introdução


Pelo menos em termos nucleares, o mundo agora é muito mais complexo do que era durante a Guerra Fria, quando os Estados Unidos e a União Soviética, agora Rússia, eram os dois únicos países que possuíam armas nucleares. Atualmente, muitas outras nações podem ter a capacidade de lançar mísseis nucleares de longo alcance.
Para combater um possível ataque nuclear, os Estados Unidos têm desenvolvido um sistema de defesa contra mísseis baseados no espaço, nas últimas duas décadas. Este sistema de defesa começou na administração do antigo presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan. Sua Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI) exigiu o desenvolvimento de armas a laser para orbitar a terra e derrubar os mísseis balísticos. Neste momento, fala-se sobre os Estados Unidos estarem desenvolvendo uma quinta divisão militar, talvez chamada de Força Espacial, que assumiria a parte que a Força Aérea está deixando.
Neste artigo, vamos ver como algumas guerras já estão sendo feitas via satélite e as tecnologias que estão sendo desenvolvidas para realizar as guerras no espaço!

A base alta moderna
Antes da Primeira Guerra Mundial era quase uma necessidade os exércitos defenderem sua base, dominando seus oponentes em cima de uma colina, para conseguir ganhar as batalhas. Conseguir uma localização mais alta deu aos exércitos no topo da colina a vantagem de abater o exército oponente, que tinha que subir uma colina e, ao mesmo tempo, se defender das balas. Historicamente, os exércitos com a vantagem de estarem no ponto mais alto sempre venceram mais vezes. A nova base alta é o espaço. Os Estados Unidos, atualmente, usam o espaço de modo passivo durante um combate; portanto, vamos olhar para o espaço primeiramente por esse ângulo.
Em 1991, os Estados Unidos e seus aliados usaram uma tecnologia de satélite sofisticada para localizar alvos iraquianos durante a Guerra do Golfo Pérsico. Satélites inteligentes forneceram às forças americanas uma visão sem precedentes do campo de batalha, mostrando todos os movimentos que os iraquianos faziam durante a guerra. Com a vasta extensão da paisagem deserta para fornecer visibilidade, as imagens do satélite tornaram-se a principal fonte de informações sobre o exército iraquiano.
Os satélites também foram uma ferramenta valiosa para o desdobramento das tropas durante a Guerra do Golfo Pérsico. Uma constelação de satélites orbitando a Terra, conhecida como Sistema de Posicionamento Global (GPS), foi usada pelos soldados no solo para determinar sua localização. Esses 24 satélites forneceram a longitude, latitude e altitude dos soldados americanos portando receptores GPS no campo de batalha. O deserto aberto era o local ideal para usar os satélites GPS, porque existiam muito poucos objetos naturais ao redor para interferir com os sinais dos satélites. Em combinação com as imagens dos satélites espiões que estavam rastreando as tropas inimigas, o GPS deu aos Estados Unidos e seus aliados a vantagem de saber exatamente onde posicionar suas tropas para tirar o máximo proveito da situação.
A próxima fronteira no espaço é muito mais ativa: sistemas de armas com satélites projetados para derrubar mísseis nucleares.
Em maio de 1983, Reagan propôs sua Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI), agora denominada Defesa contra mísseis balísticos, que exigia satélites equipados com laser para derrubar mísseis balísticos intercontinentais (ICBM). Os ICBMs têm um alcance de mais de 10.000 km. A essa distância, um ICBM disparado da Coréia do Norte poderia atingir facilmente Honolulu ou Los Angeles. O SDI de Reagan, também conhecido como "Guerra nas Estrelas," foi projetado para fornecer um guarda-chuva de proteção contra ataques de mísseis. Os satélites do SDI iriam rastrear um míssil a partir do lançamento e o derrubariam com lasers antes mesmo de o míssil deixar o espaço aéreo do país do qual foi lançado. O trabalho sobre o laser baseado no espaço da Defesa contra Míssil Balístico está em andamento, apesar de algumas críticas internacionais. O projeto continuou a receber US$ 4 bilhões por ano e, recentemente, recebeu um orçamento extra de US$ 6,6 bilhões no ano de 2005.

Armas espaciais em desenvolvimento
O Comando Espacial dos Estados Unidos não esconde o fato de que quer estabelecer a supremacia americana no espaço. Em seu relatório Visão para 2020, o Comando Espacial enfatiza que as forças militares sempre incentivaram a proteção dos interesses nacionais, tanto militares como econômicas. O relatório sugere que as armas espaciais devem ser desenvolvidas para proteger os satélites americanos e outros veículos espaciais, enquanto os outros países desenvolvem a capacidade de lançar naves espaciais. Em 1997, o secretário assistente da Força Aérea do Espaço, Keith R. Hall, disse: "com relação ao domínio do espaço, nós o temos, gostamos dele e pretendemos conservá-lo".
O Pentágono falou que à medida que as empresas espaciais começarem a ganhar vantagens comerciais, haverá aqueles que tentarão tirar algum lucro atacando aquelas empresas espaciais. Veja abaixo algumas armas espaciais atualmente em desenvolvimento:

lasers químicos;
feixes de partículas;
aviões espaciais militares.
Existem, pelo menos, 3 sistemas a laser sendo desenvolvidos para armas baseadas no espaço e na terra. Os 3 são um tipo de laser químico que envolve a mistura de químicas dentro da arma para criar o feixe de laser. Embora o sistema a laser baseado no espaço ainda tenha que esperar, aproximadamente, 20 anos para ser lançado, existem 3 lasers sendo considerados, incluindo o fluoreto de hidrogênio (HF), o fluoreto de deutério (DF) e o iodo oxigênio químico (COIL). 

Centro da lua é parecido com o da terra

A Lua, o vizinho mais próximo da Terra, tem sido estudada há muito tempo para nos ajudar a entender o nosso próprio planeta. No momento, o que tem atraído grande interesse é o interior luna, que pode abrigar pistas de suas origens. Numa tentativa de extrair informações do interior mais profundo da Lua, uma equipe de pesquisadores liderados pela NASA aplicou uma nova tecnologia a antigos dados sísmicos obtidos pelas missões Apollo. Esses dados foram reanalisados e confirmou-se aquilo que os cientistas já previam: a Lua tem um núcleo. E ele é bem parecido com o da Terra.
Saber como é formado o núcleo da Lua  pode ajudar os cientistas a entender o funcionamento do seu dínamo - um processo natural pelo qual nossa lua pode ter gerado e mantido seu próprio campo magnético forte. Os resultados obtidos pela equipe da Nasa, publicados na edição online de janeiro de 2011 da revista Science, sugerem que a Lua tem um núcleo interior sólido, rico em ferro, com um rádio de cerca de 240 km, e  um núcleo exterior de ferro líquido com um raio de aproximadamente 330 km. Onde ele difere do da Terra é a camada-limite em torno do núcleo que tem um raio aproximado de 480 km. A pesquisa indica que o núcleo contém uma pequena porcentagem de elementos leves, como  enxofre. A Terra também contém elementos leves como enxofre e oxigênio na camada em torno de seu núcleo.
Concepção artística do núcleo da Lua como revelado nas novas descobertas da Nasa
Nasa/MSFC/Renee Weber
Concepção artística do núcleo da Lua como revelado nas novas descobertas da Nasa

"O interior mais profundo da Lua, especialmente se ele tem ou não um núcleo, tem sido um ponto cego para os sismólogos", disse Ed Garnero, um dos pesquisadores. "Os dados sísmicos das antigas missões Apollo traziam imagens muito confusas da Lua e não inspiravam confiança. As informações sugeriam a presença de um núcleo, mas detalhes como o seu tamanho e composição não eram bem claros.

Sismógrafos espalhados pela Terra tornaram possível o estudo do interior de nosso planeta. Após terremotos esses instrumentos registraram ondas que viajaram através do interior do planeta, o que ajudou a determinar a estrutura e composição das camadas da Terra. Da mesma forma que os geocientistas estudaram os terremotos para aprender sobre a estrutura da Terra, as ondas sísmicas dos terremotos lunares podem ser analisadas para sondar o interior lunar.
          
Quando Garnero e sua aluna Patty Peying ouviram sobre a pesquisa que estava sendo feita para procurar o núcleo da Lua, eles sugeriram um novo método. De acordo com Garnero e Peying, múltipos registros processados juntos permitiriam aos pesquisadores extrair os sinais mais remotos. As camadas que refletem a energia sísmica poderiam ser identificadas, o que em última análise significaria a composição e estado da matéria em profundidades variadas.

A equipe descobriu que interior mais profundo da Lua tem estruturas consideravelmente parecidas com a Terra. O estudo sugere ainda que o núcleo lunar contém uma pequena porcentagem de elementos luminosos como o enxofre.

"Há muitas coisas interessantes acontecendo na Lua. No entanto, há muita coisa que a gente não sabe sobre o seu interior, e esta informação pode ser fundamental para determinarmos a origem e a evolução da Lua", explicou Garnero.

Tamanho da terra em comparação,as maiores luas do sistema solar

A nossa lua pode não ser a maior do sistema solar,mas também não fica para trás,pois ela é a maior lua do sistema solar em relação ao seu planeta!E a sexta maior do sistema solar!

Conheça o avião criado para sobrevoar a maior lua de Saturno

Avaliada em US$ 715 milhões, aeronave é movida a plutônio e pesa apenas 120 kg.
Por Wikerson Landim em 4 de Janeiro de 2012
 (Fonte da imagem: Daily Mail)
Uma aeronave avaliada em US$ 715 milhões está sendo construída para sobrevoar uma misteriosa lua do planeta Saturno. Batizado de Aviatr, o veículo deverá tirar fotos em 3D da superfície de Titan, a maior das cerca de 30 luas que orbitam em torno do planeta.
Os cientistas acreditam que a atmosfera de Titan é propícia para as experiências com o Aviatr, pois apesar da baixa gravidade, ela é bastante espessa. A lua é densamente coberta por nuvens e os cientistas estão intrigados para descobrir o que há debaixo delas. Titan é maior até mesmo do que o planeta Mercúrio e a temperatura média no satélite é de -178 °C.
A aeronave pesa apenas 120 kg e não é tripulada. Após concluir o seu trabalho, o veículo será abandonado na superfície de Titan. Ainda não há uma data definida para o início da missão

Conheça o “cemitério” de cometas

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Em uma certa região do nosso sistema solar, há mais de um milhão de cometas que se tornaram inativos há milhões de anos – e, surpreendentemente, alguns “voltaram à vida” depois desse longo período.
Recentemente, uma equipe de cientistas da Universidade de Antioquia (Colômbia) decidiu investigar essa região, localizada entre as órbitas de Marte e Júpiter. “Encontramos um cemitério de cometas”, explica o astrônomo Ignacio Ferrin, líder do grupo.

Vida, morte e ressurreição

Quando um asteroide (um objeto composto por rocha, gelo e impurezas e que normalmente tem pelo menos alguns quilômetros de extensão) chega a uma certa distância do sol, ele entra em órbita e ganha velocidade, e os ventos solares fazem com que o gelo evapore e se transforme em uma “cauda” – o asteroide, então, se torna um cometa.
  • Qual a diferença entre um asteroide, um cometa, um meteoro e um meteorito?
Eventualmente, o cometa colide com algum obstáculo (ou sofre a ação de uma força contrária) e desacelera, perdendo a “cauda” e vagando lentamente pelo espaço. “Imagine todos esses asteroides orbitando o sol por eras, sem indícios de atividade”. De acordo com Ferrin, porém, “alguns deles não são rochas mortas, afinal de contas, cometas dormentes podem voltar à vida se a energia que recebem do sol aumenta um pouco” – o que acontece, por exemplo, quando as órbitas de Marte ou Júpiter fazem com que se aproximem do sol.
A equipe encontrou 12. “Esses objetos são os ‘cometas Lázaros’, que retornam à vida depois de permanecerem dormentes por milhares ou até mesmo milhões de anos. Potencialmente, qualquer um dos milhares de vizinhos silenciosos pode fazer a mesma coisa”.
Se isso acontecer, será a repetição do “passado glorioso” da região, que, de acordo com as hipóteses levantadas por Ferrin e sua equipe, era habitada por incontáveis cometas ativos. 

Novo smartphone medirá radiação

Uma mostra de tecnologia no Japão no próximo mês vai revelar um smartphone que mede níveis de radiação.
O gigante de telefonia móvel japonês NTT DoCoMo está desenvolvendo o projeto, inspirado por preocupações sobre as implicações de saúde do vazamento de radiação da usina nuclear de Fukushima.
O telefone virá com “revestimentos” mutáveis, que também serão capazes de medir o mau hálito e a gordura corporal.
Na Exposição Combinada de Tecnologia Avançada, que será perto de Tóquio no próximo mês, DoCoMo vai mostrar três smartphones equipados com sensores, para monitorar de massa corporal a níveis prejudiciais de luz ultravioleta na pele.
Mas o equipamento que mede níveis de radiação provavelmente será o mais popular. “Muitos clientes têm ficado nervosos sobre a radiação desde o grande terremoto no Japão Oriente”, disse o porta-voz da DoCoMo, Daisuke Sakuma. “Estávamos pensando que serviços podíamos fornecer para suprir essas necessidades”, acrescentou.
A demanda por aparelhos de medição de radiação aumentou no Japão desde o desastre, há seis meses

Celulares protegem contra doença de Alzheimer

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Cientistas da Flórida descobriram, através de pesquisa realizada em ratos, que os celulares não são totalmente danosos à saúde. A radiação do telefone protegeu as memórias dos roedores. O próximo passo tem sido testar com mais freqüência para confirmar a eficácia dos resultados.
O estudo foi realizado com 96 ratos, a maioria dos quais haviam sido alterados geneticamente para desenvolver placas de beta-amilóide em seus cérebros, proteína que caracteriza o Alzheimer a medida que envelhecem. Os outros roedores eram totalmente sadios.
» Como saber se você tem Alzheimer
Todos eles foram expostos a um campo eletromagnético gerado por um telefone móvel por duras horas diárias em um período de sete a nove meses. Suas gaiolas estavam na mesma distância em torno de uma antena que gerava os sinais de telefone.
Os investigadores, dirigidos pelo professor Gary Arendash, concluíram que se a exposição à radiação começasse quando os ratos com Alzheimer eram jovens adultos – antes de apresentarem sintomas de deterioração da memória de forma evidente – suas capacidades cognitivas continuavam protegidas. Os roedores induzidos geneticamente para desenvolver a enfermidade se mativeram saudáveis. A maioria não se viu afetada, nem mostraram sinais de demência. Nos ratos mais velhos, os problemas de memória foram revertidos.
Os benefícios da memória da exposição do telefone levaram meses para aparecer, sugerindo que um efeito similar nos seres humanos levasse anos.
» Café restaura perda de memória em ratos com sintomas de Alzheimer
Os pesquisadores concluíram que a exposição ao campo eletromagnético poderia ser uma maneira eficaz, não-invasiva e sem medicamentos para se tratar a doença nos seres humanos

A radiação dos telefones celulares pode alterar seu cérebro

Faça um teste. Vá para o centro da cidade na hora do almoço ou no fim da tarde e observe as pessoas que passam por você na rua. Aposto que em menos de um minuto você verá vários pedestres (e até mesmo motoristas) falando ao celular. Em uma cultura em que as pessoas usam e carinhosamente protegem seus celulares da mesma forma que as crianças fazem com seus ursinhos de pelúcia, um estudo concluído mês passado serve como alerta. Pesquisadores afirmaram, na Revista da Associação Médica Americana, que o uso constante de celulares pode afetar a atividade cerebral.
O relatório, porém, não chega a uma conclusão se as mudanças no cérebro – um aumento no metabolismo da glicose depois de usar o telefone por menos de uma hora – traz algum problema de saúde ou efeito comportamental negativo. Mas já tem muita gente querendo saber o que pode ser feito para se proteger da radiação em vez de ser de ter de voltar (no tempo) a usar o telefone fixo.
“Os celulares são fantásticos e têm feito muito para aumentar a produtividade em todos os sentidos”, opina  Nora Volkow, investigadora principal do estudo e diretora do Instituto Nacional do Abuso de Saúde. “Eu nunca diria para as pessoas pararem de usá-los completamente”.
No entanto, à luz de suas descobertas, ela aconselha os usuários a manter celulares a uma certa distância da orelha, colocá-los no modo viva-voz ou utilizar um fone de ouvido sempre que possível. A melhor opção é um fone sem fio com a tecnologia Bluetooth, que emite radiação em níveis muito inferiores.
Se um fone de ouvido não é viável, segurar o telefone apenas um pouco longe de sua orelha já pode fazer uma grande diferença. A intensidade da radiação diminui drasticamente com a distância. “Cada milímetro conta”, explica Louis Slesin, editor da revista Microwave News, um informativo on-line sobre saúde e segurança questões relacionadas à exposição à radiação eletromagnética.
Por isso, pressionar seu telefone móvel ao ouvido para escutar melhor em um bar lotado é provavelmente uma má idéia. Saia ao ar livre se você realmente tiver de receber ou fazer uma ligação. Senão, esqueça e aproveite sua noite no bar, longe da radiação.
Carregá-lo no bolso da calça ou do casaco também não é a melhor opção porque o aparelho continua em contato com o seu corpo da mesma forma. O ideal é transportá-lo em uma bolsa ou maleta ou adquirir um cinto não metálico que ao menos crie uma barreira entre o celular e seu corpo.
Alguns estudos têm sugerido uma ligação entre o uso de celulares e câncer, baixa densidade óssea e infertilidade nos homens. Outros, porém, mostram que não há qualquer efeito negativo. Dados os  resultados conflitantes e ainda não-conclusivos, Robert Kenny, porta-voz da Comissão Federal de Comunicações, afirma: “Como sempre, vamos continuar a estudar essa questão e coordenar com os nossos parceiros federais”.
O telefone usado no estudo do Dr. Volkow foi um modelo muito utilizado na época em que ela começou a planejar seus experimentos, dois anos e meio atrás. Porém, os smart phones de hoje em dia emitem ainda mais radiação porque transmitem dados mais complexos e em maior quantidade.
Você pode ter uma ideia da quantidade relativa de radiação que vários modelos de celulares emitem olhando sua TAE ou Taxa de Absorção Específica. Este número indica a quantidade de radiação que é absorvido pelo corpo quando se utiliza o aparelho na potência máxima. Um telefone celular não pode ser vendido nos Estados Unidos a menos que o valor do aparelho seja menor de 1,6 watts por quilograma. Na Europa, o máximo é de 2 watts por quilograma.
Quer mais um motivo para reclamar da cobertura pobre da sua operadora? Qualquer situação em que o celular pegar um sinal fraco, é indício de que ele tem de trabalhar mais e, portanto, emitir mais radiação. “Poucas barras significa mais radiação”, diz Om Gandhi, professor de engenharia elétrica da Universidade de Utah, em Salt Lake City, EUA, referindo-se ao mostrador de sinal dos aparelhos. O interior de edifícios e elevadores, zonas rurais, Floresta Amazônica… – estes não são bons lugares para fazer uma chamada se você está tentando reduzir sua exposição à radiação.
Enviar mensagens de texto em vez de falar ao celular pode ser mais seguro. Porém, isso se você não apoiar o aparelho contra o corpo enquanto está digitando

Radiação misteriosa é encontrada no centro da Via Láctea

Novas imagens da missão espacial europeia Planck mostram ilhas desconhecidas de formação estelar e um misterioso brilho de emissões radioativas em nossa Via Láctea.
“As imagens revelam dois aspectos interessantes da nossa galáxia”, afirma o cientista da missão, Krzysztof M. Gorski. “Elas mostram um brilho ao redor do centro da galáxia, e gás gelado aonde nunca vimos antes”.
“O brilho vem da região que circunda o centro da galáxia e parece uma forma de energia produzida quando os elétrons aceleram através de campos magnéticos”, comenta outro cientista, Davide Pietrobon.
“Nós estamos em um quebra-cabeça, porque esse campo brilha mais em ondas mais curtas do que a luz similar emitida em todo o resto da galáxia”, adiciona Gorski.
Várias explicações foram propostas para esse comportamento diferente.
“As teorias incluem um grande número de supernovas, ventos galácticos e até a aniquilação de partículas de matéria escura”, afirma Greg Dobler, colaborador do projeto.
A radiação só pode ser percebida depois que todas as outras fontes de emissão, como nevoeiro galáctico e sinais de monóxido de carbono, foram identificadas e removidas da lista de possibilidades.

Corpo humano pode se “adaptar” à exposição à radiação

Segundo um novo estudo, médicos que são regularmente expostos à radiação de raios-X podem sofrer alterações em suas células, para lhes protegerem dessa radiação.
Esses médicos têm níveis mais elevados de um antioxidante chamado glutationa dentro de suas células vermelhas do sangue.
Além disso, algumas dessas células podem ser mais capazes de autodestruição, uma forma de proteção caso se tornem cancerosas.
No entanto, ainda não está claro se estas mudanças são benéficas a longo prazo, ou mesmo se reduzem o risco de câncer desses indivíduos. Em vez disso, essas alterações podem ser indicadores precoces de uma doença, por exemplo.
Por conta disso, os médicos que trabalham frequentemente em torno de raios-X devem tomar precauções para reduzir o risco de exposição à radiação.
Cardiologistas intervencionistas são médicos que realizam cirurgias minimamente invasivas no coração, e usam raios-X para guiá-los. Enquanto os pacientes desses procedimentos recebem a dose mais elevada de raios-X, o médico recebe radiação que se espalha do paciente e das paredes.
A dose durante uma única operação é baixa, mas acumula-se. Em um ano, um cardiologista intervencionista pode ser exposto ao equivalente a 250 radiografias de tórax.
Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de 10 cardiologistas intervencionistas e 10 trabalhadores de hospitais que não são expostos à radiação.
Em média, os cardiologistas intervencionistas foram expostos a 4 milisieverts (mSv) de radiação ionizante por ano; alguns chegaram a até 8 mSvs. Nos EUA, a pessoa média é exposta cerca de 3 mSvs por ano a partir de fontes naturais.
Os pesquisadores concluíram que os médicos podem estar se adaptando à maior exposição à radiação, com base nos níveis de moléculas chamadas espécies reativas de oxigênio (ROS, na sigla em inglês).
Moléculas ROS podem danificar o DNA se entrarem em células. Os cardiologistas intervencionistas tinham maiores níveis de ROS no plasma, em torno de suas células do sangue. No entanto, dentro de suas células vermelhas, ambos os grupos tinham os mesmos níveis de ROS.
Isso significa que as células dos cardiologistas estavam produzindo mais glutationa, protegendo as células e os cardiologistas de picos de ROS.
Estudos adicionais são necessários em grupos maiores de pessoas para determinar os efeitos a longo prazo deste tipo de exposição à radiação.
Segundo os pesquisadores, usar material de proteção adequado, incluindo avental de chumbo, e reduzir a dose de radiação que o paciente recebe durante estas operações, pode diminuir a exposição que os médicos sofrem

Até mesmo micróbios comuns sobrevivem à radiação

Quanto se trata de micróbios, alguns tem uma capacidade de sobrevivência muito maior do que os seres humanos. Por exemplo, o P. cryohalolentis, um micróbio encontrado tanto no permafrost quanto no gelo marinho da Antártida, que sobrevive à radiação mesmo em condições parecidas com ambientes inóspitos da Terra e de Marte.
O micróbio pode ficar metabolicamente ativo em temperaturas abaixo de zero, e, eventualmente, replicar seu DNA. Ele usa essas condições geladas para reparar o dano ao DNA causado pela decomposição natural de átomos radioativos ou raios cósmicos.
Os pesquisadores escolheram testar os limites desse micróbio porque ele não tem nenhuma habilidade extraordinária de reparo de DNA ou de proteção contra radiação. Mas, se ele pudesse reparar 10 pares de base de DNA por ano, poderia compensar o efeito que seria causado unicamente pela radiação ionizante.
No laboratório, o P. cryohalolentis sintetizou uma média de 90 pares de bases do DNA por dia ao ser posto em uma mistura congelada (-15 graus Celsius) ao longo de 400 dias. Uma temperatura comparável com algumas das condições de gelo mais quentes de Marte, bem como da Terra.
Os pesquisadores mostraram os benefícios do reparo de DNA através da estimativa de vida para os micróbios P. cryohalolentis, E. coli, D. Radiodurans, sendo que o último é um conhecido resistente à radiação. Quando P. cryohalolentis manteve atividade de reparação, mesmo em condições semelhantes à da superfície de Marte, facilmente superou até mesmo o dormente D. radiodurans.
Naturalmente, as estimativas de vida não incluem muitos outros fatores que podem ameaçar a vida de um micróbio encalhado em alguns dos ambientes mais inóspitos da Terra ou em Marte, como a falta de alimentos ou de água.
É por isso que os pesquisadores advertem fortemente contra o uso das estimativas do quanto os micróbios podem durar em ambientes extraterrestres. Porém, eles estão confiantes que a radiação ionizante não é um fator limitante para a sobrevivência do micróbio.
Ainda assim, algumas dúvidas ficam, como saber se o micróbio só repara danos no DNA, ou se também replica seu DNA lentamente ao longo do tempo, para continuar a crescer a população. Os pesquisadores não acham isso provável, nem impossível. Uma resposta poderia vir com novas experiências planejadas que tentam responder à questão de reparação ou de replicação.